Stories & Reflections
“Em qualquer atividade, é preciso saber o que se deve esperar, os meios de alcaní§ar o objetivo, e a capacidade que temos para a tarefa proposta”.
“Só pode dizer que renunciou aos frutos aquele que, estando assim equipado, ní£o sente qualquer desejo pelos resultados da conquista, e permanece absorvido no combate”.
“Pode-se renunciar ao fruto, mas esta renúncia ní£o significa indiferení§a ao resultado”.
A estratégia é de Mahatma Gandhi. O guerreiro da luz a escuta com respeito, e ní£o se deixa confundir por pessoas que, incapazes de chegar a qualquer resultado, vivem pregando a renúncia.
Renunciando í vinganí§a
O guerreiro da luz tem a espada em suas mí£os. É ele quem decide o que vai fazer, e o que ní£o fará em circunstí¢ncia nenhuma. Há momentos em que a vida o conduz para uma crise: ele é forí§ado a separar-se de coisas que sempre amou.
Entí£o o guerreiro reflete. Verifica se está cumprindo a vontade de Deus, ou se age por egoísmo. Caso a separaí§í£o esteja mesmo no seu caminho, ele aceita sem reclamaí§íµes.
Se, entretanto, tal separaí§í£o for provocada pela perversidade alheia, ele é implacável em sua resposta.
O guerreiro possui a arte do golpe, e a arte do perdí£o. Sabe usar as duas com a mesma habilidade.
Renunciando í provocaí§í£o
O lutador experiente agüenta insultos; conhece a forí§a do seu punho, a habilidade de seus golpes. Diante do oponente despreparado, ele apenas contempla, e mostra a forí§a do seu olhar. Vence sem precisar trazer a luta para o plano físico.
í€ medida que o guerreiro aprende com seu mestre espiritual, a luz da fé também brilha em seus olhos, e ele ní£o precisa provar nada para ninguém. Ní£o importa os argumentos agressivos do adversário – dizendo que Deus é superstií§í£o, que milagres sí£o truques, que acreditar em anjos é fugir da realidade.
Assim como o lutador, o guerreiro da luz conhece sua imensa forí§a; e jamais luta com quem ní£o merece a honra do combate.
Renunciando ao tempo
O guerreiro da luz escuta Lao Tzu, quando ele diz que devemos nos desligar da idéia de dias e horas, e prestar cada vez mais atení§í£o ao minuto.
Só assim, ele consegue resolver certos problemas antes que eles aconteí§am. Prestando atení§í£o nas pequenas coisas, consegue se resguardar das grandes calamidades.
Mas pensar nas pequenas coisas, ní£o significa pensar pequeno. O guerreiro sabe que um grande sonho é composto de muitas coisas diferentes, assim como a luz do sol é a soma de seus milhíµes de raios.
Renunciando ao conforto
O guerreiro da luz contempla as duas colunas que estí£o ao lado da porta que pretende abrir. Uma se chama Medo, outra se chama Desejo.
O guerreiro olha para a coluna do Medo, e ali está escrito: “vocíª vai entrar num mundo desconhecido e perigoso, onde tudo que aprendeu até agora ní£o servirá para nada”.
O guerreiro olha para a coluna do Desejo, e ali está escrito: “vocíª vai sair de um mundo conhecido, onde estí£o guardadas as coisas que sempre quis, e pelas quais lutou tanto”.
O guerreiro sorri, porque ní£o existe nada que o assuste, e nada que o prenda. Com a seguraní§a de quem sabe o que quer, ele abre a porta.